用葡萄牙语讲述历史021
分类: 葡萄牙语
时间: 2022-09-29 10:48:54
作者: 全国等级考试资料网
A retomada de Belém trouxe novo animo às autoridades governamentais que estavam empenhadas na opera??o mais demorada - livrar a popula??o dos saques de grupos rebeldes que infestavam o interior, inclusive Marajó. No interior, o cabano sentia-se à vontade e, muitas vezes, contava com o auxílio do povo, por coa??o ou por identidade de propósitos. Somavam-se a este fato as condi??es hostis do meio físico que dificultavam a opera??o das unidades legais.
Conhecedor dos problemas da regi?o, Andréa solicitou ao governo central os meios necessários ao restabelecimento da normalidade na Província, buscando com providências acertadas promover a prosperidade local. Com tropas insuficientes, em número e qualidade, com equipamento e armamento deficiente e necessitando de barcos a vapor para aumentar a mobilidade das for?as, mesmo assim lan?ou-se contra os derradeiros focos subversivos. Iniciou o reconhecimento e a busca de informa??es sobre as concentra??es rebeldes, sabendo assim que o principal grupo, comandado por Angelim, se estabelecera em Turi, às margens do Acará; em Marajó, bem como em Breves, em Almeirim e em outras localidades do Baixo Amazonas os guerrilheiros haviam sido batidos. Organizaram-se várias expedi??es que obtiveram sucesso, como em Moju e Boca do Acará, por exemplo, sem contudo conseguir eliminar Angelim e o numeroso grupo. O lento desenrolar destas opera??es preocupou o governo provincial, levando-o a reclamar junto ao Ministro da Guerra o estabelecimento de prefeituras militares, de comandancias e de subcomandancias em várias localidades (como Rio Negro, Santarém e outras) e o envio de oficiais superiores para a Província. Em agosto, os insurretos foram derrotados em Marajó, novamente, e na vila do Rio Negro, em opera??es combinadas com a Esquadra. A vila de Oeiras foi retomada.
Pris?o de Angelim.
Em fins de agosto e no princípio de setembro chegaram informa??es sobre o grupo de Angelim, homiziado em Acará e refor?ado com elementos de Félix Gon?alves e Manuel Maria. Seguindo instru??es do Presidente, as for?as legais montaram uma opera??o conjunta para exterminar de vez os sediciosos. Cuidadosamente planejado e executado, o envolvimento dos cabanos ocorreu no vale do rio Pequeno, nas proximidades do lago Porto Real, onde Angelim e outros chefes foram aprisionados, a 20 de outubro de 1836. A opera??o infligiu grandes perdas ao movimento, sendo que muitos de seus membros desertaram.
Prolongada pacifica??o.
As opera??es de limpeza continuaram. Em dezembro Santarém foi retomada. Novas preocupa??es passaram a afligir as autoridades provinciais em 1836 - o apoio emprestado aos revoltosos pelos franceses. De fato, como a Fran?a reivindicava grande parte do território setentrional da Província do Gr?o-Pará, uma possível sucess?o só poderia favorecer as pretens?es francesas. A Cabanagem, por isso, representou um sério perigo para a integridade nacional.
No decorrer dos anos de 1837 e 38 prosseguiram as opera??es contra os derradeiros focos rebeldes, em plena desintegra??o. O Brigadeiro Andréa, em abril de 1839 transmitiu o cargo ao novo Presidente nomeado, Dr. Bernardo Sousa Franco, paraense filiado à corrente liberal e que procurou obter a concilia??o, embora prosseguissem as opera??es militares. Apesar de conseguir anistia para os sediciosos, estes continuaram a agitar o interior da Província.
Em fevereiro de 1840 assumiu a presidência o Dr. Jo?o Ant?nio de Miranda. Dotado de espírito conciliador, conseguiu desativar inúmeros focos, incorporando os cabanos à comunidade paraense e incentivando as atividades econ?micas.
O início do governo pessoal de D. Pedro II abriu uma era de paz e prosperidade para a na??o. O Gr?o-Pará estava inteiramente pacificado. gra?as aos esfor?os das for?as legais.
PRAIEIRA
Caracteriza??o do movimento.
Revolu??o, insurrei??o, rebeli?o, levante, revolta - s?o classifica??es que têm sido atribuídas ao movimento praieiro pelos historiadores, que também discordam quanto aos objetivos dessa convuls?o. Mas s?o todos unanimes em que uma das características que o definiram foi sua fei??o de guerrilha.
O título praieiro advém da rua da Praia, em Recife, onde Luís Roma e Jo?o Batista de Sá imprimiam o Diário Novo, órg?o do grupo político que comandava o movimento. A partir de setembro de 1844, este periódico recebeu o apoio do General José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, que se deslocou do Rio de Janeiro para Recife.
O movimento foi, para alguns, exclusivamente político, sem fundo ideológico, e limitado a Pernambuco, sem conseqüências de ambito nacional. Para outros, foi um movimento nativista, com acentuada xenofobia. Seus adeptos reivindicavam a nacionaliza??o do comércio varejista, a exclus?o dos portugueses n?o ligados a brasileiros por la?os familiares. O Exército foi mais uma vez convocado para pacificar uma Província conflagrada.
Conhecedor dos problemas da regi?o, Andréa solicitou ao governo central os meios necessários ao restabelecimento da normalidade na Província, buscando com providências acertadas promover a prosperidade local. Com tropas insuficientes, em número e qualidade, com equipamento e armamento deficiente e necessitando de barcos a vapor para aumentar a mobilidade das for?as, mesmo assim lan?ou-se contra os derradeiros focos subversivos. Iniciou o reconhecimento e a busca de informa??es sobre as concentra??es rebeldes, sabendo assim que o principal grupo, comandado por Angelim, se estabelecera em Turi, às margens do Acará; em Marajó, bem como em Breves, em Almeirim e em outras localidades do Baixo Amazonas os guerrilheiros haviam sido batidos. Organizaram-se várias expedi??es que obtiveram sucesso, como em Moju e Boca do Acará, por exemplo, sem contudo conseguir eliminar Angelim e o numeroso grupo. O lento desenrolar destas opera??es preocupou o governo provincial, levando-o a reclamar junto ao Ministro da Guerra o estabelecimento de prefeituras militares, de comandancias e de subcomandancias em várias localidades (como Rio Negro, Santarém e outras) e o envio de oficiais superiores para a Província. Em agosto, os insurretos foram derrotados em Marajó, novamente, e na vila do Rio Negro, em opera??es combinadas com a Esquadra. A vila de Oeiras foi retomada.
Pris?o de Angelim.
Em fins de agosto e no princípio de setembro chegaram informa??es sobre o grupo de Angelim, homiziado em Acará e refor?ado com elementos de Félix Gon?alves e Manuel Maria. Seguindo instru??es do Presidente, as for?as legais montaram uma opera??o conjunta para exterminar de vez os sediciosos. Cuidadosamente planejado e executado, o envolvimento dos cabanos ocorreu no vale do rio Pequeno, nas proximidades do lago Porto Real, onde Angelim e outros chefes foram aprisionados, a 20 de outubro de 1836. A opera??o infligiu grandes perdas ao movimento, sendo que muitos de seus membros desertaram.
Prolongada pacifica??o.
As opera??es de limpeza continuaram. Em dezembro Santarém foi retomada. Novas preocupa??es passaram a afligir as autoridades provinciais em 1836 - o apoio emprestado aos revoltosos pelos franceses. De fato, como a Fran?a reivindicava grande parte do território setentrional da Província do Gr?o-Pará, uma possível sucess?o só poderia favorecer as pretens?es francesas. A Cabanagem, por isso, representou um sério perigo para a integridade nacional.
No decorrer dos anos de 1837 e 38 prosseguiram as opera??es contra os derradeiros focos rebeldes, em plena desintegra??o. O Brigadeiro Andréa, em abril de 1839 transmitiu o cargo ao novo Presidente nomeado, Dr. Bernardo Sousa Franco, paraense filiado à corrente liberal e que procurou obter a concilia??o, embora prosseguissem as opera??es militares. Apesar de conseguir anistia para os sediciosos, estes continuaram a agitar o interior da Província.
Em fevereiro de 1840 assumiu a presidência o Dr. Jo?o Ant?nio de Miranda. Dotado de espírito conciliador, conseguiu desativar inúmeros focos, incorporando os cabanos à comunidade paraense e incentivando as atividades econ?micas.
O início do governo pessoal de D. Pedro II abriu uma era de paz e prosperidade para a na??o. O Gr?o-Pará estava inteiramente pacificado. gra?as aos esfor?os das for?as legais.
PRAIEIRA
Caracteriza??o do movimento.
Revolu??o, insurrei??o, rebeli?o, levante, revolta - s?o classifica??es que têm sido atribuídas ao movimento praieiro pelos historiadores, que também discordam quanto aos objetivos dessa convuls?o. Mas s?o todos unanimes em que uma das características que o definiram foi sua fei??o de guerrilha.
O título praieiro advém da rua da Praia, em Recife, onde Luís Roma e Jo?o Batista de Sá imprimiam o Diário Novo, órg?o do grupo político que comandava o movimento. A partir de setembro de 1844, este periódico recebeu o apoio do General José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, que se deslocou do Rio de Janeiro para Recife.
O movimento foi, para alguns, exclusivamente político, sem fundo ideológico, e limitado a Pernambuco, sem conseqüências de ambito nacional. Para outros, foi um movimento nativista, com acentuada xenofobia. Seus adeptos reivindicavam a nacionaliza??o do comércio varejista, a exclus?o dos portugueses n?o ligados a brasileiros por la?os familiares. O Exército foi mais uma vez convocado para pacificar uma Província conflagrada.