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Várias foram às organiza??es militares, portuguesas, mandadas para o território de ultramar, na América, para a sua defesa.
Em 1549, desembarcaram no Brasil, junto com Tomé de Souza, 600 voluntários dos quais pouco se sabe de sua organiza??o. N?o há documentos seguros sobre a vida militar no Brasil, desta época.
Ao seguir para o Rio de Janeiro, em 1567, Estácio de Sá, fez-se acompanhar por alguns infantes que vieram a organizar-se como Ter?o do Rio de Janeiro (o velho). Mais tarde, (por Carta Régia de 23 de outubro de 1749), essa unidade foi transformada em Regimento do Rio de Janeiro (o velho), que em 1793 foi desdobrada em três Regimentos.
No século XVII, as for?as que existem em território brasileiro, “s?o formados na própria col?nia. Aparecem os ter?os de brancos, de pretos, de pardos e de índios.”
Por provis?o de D. Fradique de Toledo Ozório, em 22 de junho de 1625, é organizado o Ter?o da Bahía, que veio, pela Carta Régia de 9 de outubro de 1749, denominar-se 1o Regimento de Infantaria de Linha, extinto em 1800 (1808?).
Ao chegar em Recife, em 1629, Matias de Albuquerque encontrou, naquela cidade, apenas 130 homens, mal armados.
Para Recife, Pernambuco, em 1636, seguiu o Ter?o Napolitano, sob o comando do Conde Bagnuoli, mais tarde substituído por Heitor de la Coche “que veio da metrópole provido da respectiva patente”. Esta tropa destacou-se durante as Guerras Holandesas, no Nordeste brasileiro. O Ter?o Napolitano teve sua extin??o decretada, em 1742.
Em 1699, quatro Companhias de Infantes seguiram de Lisboa para o Rio de Janeiro, para aumentar as “for?as pagas”, ficando como guarni??o dos Fortes (Carta Régia de 29 de setembro de 1699). Estes infantes vieram a constituir o Ter?o do Rio de Janeiro (o novo), que deu origem ao 2o Regimento de Infantaria do Rio de Janeiro (o novo).
No século XVIII, a maior for?a militar, no Brasil, estava localizada na Bahía. Eram oito Regimentos de Ordenan?a que foram extintos em 1739.