用葡萄牙语讲述历史018
分类: 葡萄牙语
时间: 2022-10-22 21:24:14
作者: 全国等级考试资料网
Belém em poder dos Cabanos.
A chama da rebeli?o, no entanto, n?o se apagara. Apesar de morto o C?nego Batista Campos, os seguidores n?o interromperam o aliciamento de partidários, particularmente entre os guardas nacionais e entre os cabanos, que eram pessoas humildes, assim chamadas em virtude das choupanas rústicas que habitavam.
O governo local n?o acompanhou de perto a evolu??o do movimento, que contava com a participa??o de militares. A 7 de janeiro de 1835, os rebeldes invadiram Belém, chefiados por Ant?nio Vinagre e por Jo?o Miguel de Sousa Aranha, e dirigiram-se ao quartel do Batalh?o de Ca?adores, ao quartel da tropa de artilharia e ao Palácio do Governo. Os revoltosos assassinaram o Comandante das Armas Major Joaquim Silva Santiago, o Presidente Lobo de Sousa (morto pelo cabano Domingos On?a) e o Comandante da For?a Naval James Inglis.
Os cabanos, vitoriosos, retiraram Malcher da pris?o e o aclamaram Presidente da Província. Ofuscado pelo mando, Malcher entrou em conflito com os irm?os Vinagre e Nogueira, ocorrendo entre eles luta armada às 11 horas do dia 19 de fevereiro de 1835, da qual saíram perdedores os partidários de Malcher. Este conseguiu refugiar-se a bordo da brigue Cacique e persuadir a guarni??o a atirar contra a cidade. Diante da resistência dos que se encontravam em terra, resolveu-se negociar a paz. Ficou acertado que Francisco Pedro Vinagre assumiria a Presidência da Província, sendo em seguida reconhecido pela Camara Municipal. A seguir, combinou-se a transferência de Malcher, a bordo do Cacique, para a Fortaleza da Barra. Nesse percurso o cabano Quintiliano Barbosa matou-o com um tiro no peito.
Francisco Pedro Vinagre estabeleceu, de imediato, medidas capazes de fortalecer o seu dispositivo, aumentou o número de guardas permanentes para três companhias e designou elementos de confian?a para o comando da for?a. Tomou logo providências para que as tropas fossem pagas e para que os cabanos fossem desarmados. A 16 de mar?o deu conhecimento à Regência sobre os acontecimentos em Belém.
A guarni??o da Marinha manteve-se em expectativa, já que Vinagre inspirava sérias preocupa??es. A oficialidade da Armada dirigiu-se ao Presidente do Maranh?o, dando ciência da evolu??o dos acontecimentos no Pará.
Vinagre tentou com insistência desarmar os navios de guerra, mas foi sempre repelido pelos oficiais, que aguardavam em seus postos as providências dos escal?es superiores para o restabelecimento da ordem pública.
A solicita??o dos oficiais ecoou de forma positiva no Maranh?o. O Presidente da Província organizou uma expedi??o naval sob o comando do Capit?o-Tenente Pedro da Cunha, que partiu a 12 de abril para Belém. Ela foi calorosamente recebida e o seu comandante logo conseguiu o adequado aparelhamento de todos os vasos de guerra.
Tentativas de Pedro da Cunha para pacificar a Província.
Chegando ao Pará, Pedro da Cunha iniciou gest?es junto ao chefe cabano para a pacifica??o da Província e a reimplanta??o da lei e da ordem. Por reconhecer, talvez, a inferioridade e inadequa??o das for?as para uma a??o imediata, procurou entender-se com os rebeldes através de correspondência, por vezes cortês, por vezes amarga. Com o passar do tempo, Francisco Pedro Vinagre verificou que os que o cercavam n?o estavam dispostos a entregar o governo ao substituto legal, o deputado mais votado, Dr. ?ngelo Custódio Correia. Se de um lado o Presidente cabano desejava assegurar a defesa de Belém, de outro o Capit?o Pedro da Cunha buscava o apoio da popula??o, que come?ou a procurar refúgio nos navios de guerra. Foram para lá até mesmo oficiais da For?a Terrestre.
Contando com o apoio da Esquadra, de um pequeno número de elementos do Exército, dos guardas nacionais e de muitos civis, o Dr. ?ngelo Custódio tentou o desembarque para tomar a capital. O Tenente-Coronel Jo?o Henrique de Matos foi designado para a miss?o mas foi contrário à sua execu??o, depois de verificar os meios em pessoal e em material com que poderia contar. Foi ent?o convocado um conselho de guerra, que resolveu indicar o Major Jo?o Roberto Aires Carneiro para comandar a opera??o, no dia 12. Carneiro n?o obteve sucesso. A tropa foi repelida com grandes perdas em pessoal e material, além de sérias avarias nos navios.
Vitória efêmera das for?as legais.
A chama da rebeli?o, no entanto, n?o se apagara. Apesar de morto o C?nego Batista Campos, os seguidores n?o interromperam o aliciamento de partidários, particularmente entre os guardas nacionais e entre os cabanos, que eram pessoas humildes, assim chamadas em virtude das choupanas rústicas que habitavam.
O governo local n?o acompanhou de perto a evolu??o do movimento, que contava com a participa??o de militares. A 7 de janeiro de 1835, os rebeldes invadiram Belém, chefiados por Ant?nio Vinagre e por Jo?o Miguel de Sousa Aranha, e dirigiram-se ao quartel do Batalh?o de Ca?adores, ao quartel da tropa de artilharia e ao Palácio do Governo. Os revoltosos assassinaram o Comandante das Armas Major Joaquim Silva Santiago, o Presidente Lobo de Sousa (morto pelo cabano Domingos On?a) e o Comandante da For?a Naval James Inglis.
Os cabanos, vitoriosos, retiraram Malcher da pris?o e o aclamaram Presidente da Província. Ofuscado pelo mando, Malcher entrou em conflito com os irm?os Vinagre e Nogueira, ocorrendo entre eles luta armada às 11 horas do dia 19 de fevereiro de 1835, da qual saíram perdedores os partidários de Malcher. Este conseguiu refugiar-se a bordo da brigue Cacique e persuadir a guarni??o a atirar contra a cidade. Diante da resistência dos que se encontravam em terra, resolveu-se negociar a paz. Ficou acertado que Francisco Pedro Vinagre assumiria a Presidência da Província, sendo em seguida reconhecido pela Camara Municipal. A seguir, combinou-se a transferência de Malcher, a bordo do Cacique, para a Fortaleza da Barra. Nesse percurso o cabano Quintiliano Barbosa matou-o com um tiro no peito.
Francisco Pedro Vinagre estabeleceu, de imediato, medidas capazes de fortalecer o seu dispositivo, aumentou o número de guardas permanentes para três companhias e designou elementos de confian?a para o comando da for?a. Tomou logo providências para que as tropas fossem pagas e para que os cabanos fossem desarmados. A 16 de mar?o deu conhecimento à Regência sobre os acontecimentos em Belém.
A guarni??o da Marinha manteve-se em expectativa, já que Vinagre inspirava sérias preocupa??es. A oficialidade da Armada dirigiu-se ao Presidente do Maranh?o, dando ciência da evolu??o dos acontecimentos no Pará.
Vinagre tentou com insistência desarmar os navios de guerra, mas foi sempre repelido pelos oficiais, que aguardavam em seus postos as providências dos escal?es superiores para o restabelecimento da ordem pública.
A solicita??o dos oficiais ecoou de forma positiva no Maranh?o. O Presidente da Província organizou uma expedi??o naval sob o comando do Capit?o-Tenente Pedro da Cunha, que partiu a 12 de abril para Belém. Ela foi calorosamente recebida e o seu comandante logo conseguiu o adequado aparelhamento de todos os vasos de guerra.
Tentativas de Pedro da Cunha para pacificar a Província.
Chegando ao Pará, Pedro da Cunha iniciou gest?es junto ao chefe cabano para a pacifica??o da Província e a reimplanta??o da lei e da ordem. Por reconhecer, talvez, a inferioridade e inadequa??o das for?as para uma a??o imediata, procurou entender-se com os rebeldes através de correspondência, por vezes cortês, por vezes amarga. Com o passar do tempo, Francisco Pedro Vinagre verificou que os que o cercavam n?o estavam dispostos a entregar o governo ao substituto legal, o deputado mais votado, Dr. ?ngelo Custódio Correia. Se de um lado o Presidente cabano desejava assegurar a defesa de Belém, de outro o Capit?o Pedro da Cunha buscava o apoio da popula??o, que come?ou a procurar refúgio nos navios de guerra. Foram para lá até mesmo oficiais da For?a Terrestre.
Contando com o apoio da Esquadra, de um pequeno número de elementos do Exército, dos guardas nacionais e de muitos civis, o Dr. ?ngelo Custódio tentou o desembarque para tomar a capital. O Tenente-Coronel Jo?o Henrique de Matos foi designado para a miss?o mas foi contrário à sua execu??o, depois de verificar os meios em pessoal e em material com que poderia contar. Foi ent?o convocado um conselho de guerra, que resolveu indicar o Major Jo?o Roberto Aires Carneiro para comandar a opera??o, no dia 12. Carneiro n?o obteve sucesso. A tropa foi repelida com grandes perdas em pessoal e material, além de sérias avarias nos navios.
Vitória efêmera das for?as legais.