葡萄牙语综合指导:讲述历史12
分类: 葡萄牙语
时间: 2023-05-17 03:33:10
作者: 全国等级考试资料网
A BALAIADA
Balaiada foi um movimento subversivo irrompido em uma pequena vila maranhense que se alastrou por toda a Província e amea?ou as regi?es vizinhas. Recebeu o nome de Balaiada em referência a um de seus líderes, o fabricante de balaios Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, apelidado Balaio. Era um típico representante do Nordeste, homem resistente, de tez morena e cabe?a achatada.
Se a separa??o maranhense tivesse se consumado, causaria grande transtorno em nossa configura??o territorial, afetando a integridade nacional.
Situa??o do Maranh?o em 1838.
O Brasil atravessava o difícil período da Regência, em que for?as desagregadoras amea?avam a unidade nacional. Sobre a época, Viriato Corrêa escreveu:
"Das fases históricas do Brasil, foi a Regência a mais curiosa e a mais brasileira, por ter sido aquela em que se firmou definitivamente o cunho da nossa nacionalidade".
As divergências políticas maranhenses estavam exacerbadas. O grupo situacionista ou conservador era apelidado Cabano pelos adversários, que queriam confundi-lo com o que agira em Pernambuco e no Pará. Ficava na oposi??o o Partido Liberal que ganhou o apelativo de Bentevi, em decorrência do jornal editado por seus correligionários, propriedade de Estêv?o Rafael de Carvalho.
Uma série de acontecimentos graves vinha intranqüilizando a vida maranhense. O Presidente da Província, Vicente Camargo, mostrou-se incapaz de conter o confronto político. Os crimes aumentavam os ódios facciosos. No interior, encerrada a luta pela independência, centenas de antigos combatentes n?o conseguiram ocupa??o permanente.
Vila da Manga, estopim.
Na pequena vila da Manga, situada na margem esquerda do rio Iguará, distante 12 léguas da capital, em dezembro de 1838 ocorreu uma desordem sem importancia em si, mas que foi explorada pelo partido dos Bentevis, transformando-se no verdadeiro estopim da Balaiada.
Raimundo Gomes Vieira Jutaí, vaqueiro nascido no Piauí, a servi?o do Padre Inácio Mendes de Morais e Silva, ao passar pela vila teve alguns de seus companheiros presos pelo subprefeito local. Entre eles estava seu irm?o, acusado de homicídio. O subprefeito era cabano; o fazendeiro, bentevi. N?o conseguindo a liberta??o dos prisioneiros, Raimundo Gomes retirou-se, amea?ando voltar no dia seguinte para libertar o irm?o e os outros. A 13 de dezembro entrou na vila com mais nove companheiros, arrombou a pris?o e soltou os prisioneiros. As vinte e poucas pra?as encarregadas da defesa incorporam-se ao bando. Em 2 de janeiro Raimundo Gomes e seu bando entraram na vila do Brejo, onde receberam a ades?o de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o Balaio, que imediatamente se intitulou general em chefe das for?as bentevis.
Os rebeldes animaram-se e conseguiram a ades?o de outros fugidos da lei, aumentando o grupo dia a dia. "A Balaiada logo tomou o caráter de vingan?a de pretos e mulatos, aliados a índios e cafuzos, desprovidos de terras e direitos, contra os portugueses e seus descendentes n?o mesclados, que integravam a classe dos poderosos".
A for?a insurreta contava com um efetivo razoável, dada a ades?o de outros grupos liderados também por chefes sem escrúpulos, como Lívio Lopes Castelo Branco, Pedro Moura, Milhomens, Mulungueta, Tempestade, Gavi?o, Pedregulho e Macambira. O movimento ampliava-se.
Raimundo Gomes tornou-se um perigo para a ordem pública, já que era chefe de uma revolta sem ideal, sem bandeira e sem outros objetivos sen?o o saque e a obten??o de vantagens pessoais. "O colorido político era aí mero pretexto para demonstra??es do mais desenfreado banditismo sertanejo", escreveu Hélio Vianna.
Pouco se podia fazer para contê-los. A rea??o come?ou com a iniciativa do prefeito de Itapicuru-Mirim que contava com 40 guardas nacionais mal armados. Mas n?o chegou a haver um encontro. O Exército tinha efetivos muito reduzidos na área e n?o fora solicitado a intervir. E Manuel Felizardo de Sousa e Mello, empossado Presidente da Província em 3 de mar?o de 1839, n?o conseguiu perceber a gravidade da desordem.
Balaiada foi um movimento subversivo irrompido em uma pequena vila maranhense que se alastrou por toda a Província e amea?ou as regi?es vizinhas. Recebeu o nome de Balaiada em referência a um de seus líderes, o fabricante de balaios Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, apelidado Balaio. Era um típico representante do Nordeste, homem resistente, de tez morena e cabe?a achatada.
Se a separa??o maranhense tivesse se consumado, causaria grande transtorno em nossa configura??o territorial, afetando a integridade nacional.
Situa??o do Maranh?o em 1838.
O Brasil atravessava o difícil período da Regência, em que for?as desagregadoras amea?avam a unidade nacional. Sobre a época, Viriato Corrêa escreveu:
"Das fases históricas do Brasil, foi a Regência a mais curiosa e a mais brasileira, por ter sido aquela em que se firmou definitivamente o cunho da nossa nacionalidade".
As divergências políticas maranhenses estavam exacerbadas. O grupo situacionista ou conservador era apelidado Cabano pelos adversários, que queriam confundi-lo com o que agira em Pernambuco e no Pará. Ficava na oposi??o o Partido Liberal que ganhou o apelativo de Bentevi, em decorrência do jornal editado por seus correligionários, propriedade de Estêv?o Rafael de Carvalho.
Uma série de acontecimentos graves vinha intranqüilizando a vida maranhense. O Presidente da Província, Vicente Camargo, mostrou-se incapaz de conter o confronto político. Os crimes aumentavam os ódios facciosos. No interior, encerrada a luta pela independência, centenas de antigos combatentes n?o conseguiram ocupa??o permanente.
Vila da Manga, estopim.
Na pequena vila da Manga, situada na margem esquerda do rio Iguará, distante 12 léguas da capital, em dezembro de 1838 ocorreu uma desordem sem importancia em si, mas que foi explorada pelo partido dos Bentevis, transformando-se no verdadeiro estopim da Balaiada.
Raimundo Gomes Vieira Jutaí, vaqueiro nascido no Piauí, a servi?o do Padre Inácio Mendes de Morais e Silva, ao passar pela vila teve alguns de seus companheiros presos pelo subprefeito local. Entre eles estava seu irm?o, acusado de homicídio. O subprefeito era cabano; o fazendeiro, bentevi. N?o conseguindo a liberta??o dos prisioneiros, Raimundo Gomes retirou-se, amea?ando voltar no dia seguinte para libertar o irm?o e os outros. A 13 de dezembro entrou na vila com mais nove companheiros, arrombou a pris?o e soltou os prisioneiros. As vinte e poucas pra?as encarregadas da defesa incorporam-se ao bando. Em 2 de janeiro Raimundo Gomes e seu bando entraram na vila do Brejo, onde receberam a ades?o de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o Balaio, que imediatamente se intitulou general em chefe das for?as bentevis.
Os rebeldes animaram-se e conseguiram a ades?o de outros fugidos da lei, aumentando o grupo dia a dia. "A Balaiada logo tomou o caráter de vingan?a de pretos e mulatos, aliados a índios e cafuzos, desprovidos de terras e direitos, contra os portugueses e seus descendentes n?o mesclados, que integravam a classe dos poderosos".
A for?a insurreta contava com um efetivo razoável, dada a ades?o de outros grupos liderados também por chefes sem escrúpulos, como Lívio Lopes Castelo Branco, Pedro Moura, Milhomens, Mulungueta, Tempestade, Gavi?o, Pedregulho e Macambira. O movimento ampliava-se.
Raimundo Gomes tornou-se um perigo para a ordem pública, já que era chefe de uma revolta sem ideal, sem bandeira e sem outros objetivos sen?o o saque e a obten??o de vantagens pessoais. "O colorido político era aí mero pretexto para demonstra??es do mais desenfreado banditismo sertanejo", escreveu Hélio Vianna.
Pouco se podia fazer para contê-los. A rea??o come?ou com a iniciativa do prefeito de Itapicuru-Mirim que contava com 40 guardas nacionais mal armados. Mas n?o chegou a haver um encontro. O Exército tinha efetivos muito reduzidos na área e n?o fora solicitado a intervir. E Manuel Felizardo de Sousa e Mello, empossado Presidente da Província em 3 de mar?o de 1839, n?o conseguiu perceber a gravidade da desordem.