葡萄牙语综合指导:讲述历史14
分类: 葡萄牙语
时间: 2023-06-20 18:16:43
作者: 全国等级考试资料网
A miss?o de Luís Alves de Lima e Silva era a de pacificar o Maranh?o, tendo-lhe sido concedida autoriza??o de penetrar no Piauí e no Ceará, se necessário, ficando sob suas ordens todas as for?as operantes nessas Províncias.
O Coronel Lima e Silva chegou ao Maranh?o em 4 de fevereiro e tomou posse três dias depois, em meio a contentamento geral. Dirigiu ent?o de S?o Luís uma proclama??o a toda a Província:
"Maranhenses! Nomeado Presidente e Comandante das Armas desta Província, por Carta Imperial de 12 de dezembro de 1839, eu venho partilhar das vossas fadigas e concorrer quanto em mim couber para a inteira e completa pacifica??o desta bela parte do Império. Um punhado de facciosos, ávidos de pilhagem, p?de encher de consterna??o, de luto e sangue vossas cidades e vilas! O terror que necessariamente deviam infundir-vos esses bandidos concorreu para que engrossassem suas hordas; contudo, gra?as à Providência, as vitórias até hoje alcan?adas pelos nossos bravos, seu número come?a a diminuir diante das nossas armas. Mais um esfor?o e a desejada paz virá curar os males da guerra civil. Qualquer que seja o estado em que se achem hoje os rebeldes, eu espero com os socorros que o governo geral vos envia e com a for?a que me acompanha, fortificar nossas fileiras e n?o abandonar-vos enquanto os n?o houver debelado (...) Maranhenses! Mais militar que político, eu quero até ignorar os nomes dos partidos que por desgra?a entre vós existam (...) e, confiando na Divina Providência que por tantas vezes nos tem salvado, espero achar em vós tudo o que for mister para triunfo da nossa santa causa"
Pacifica??o.
O Coronel Luís Alves obteve logo a confian?a das fac??es em luta. Reorganizou os meios disponíveis, dispensando os excessos; colocou o pagamento em dia; instruiu e preparou a tropa, criando a Divis?o Pacificadora do Norte, estruturada em três colunas (Fig 1). As tropas que estavam nas comarcas de Caxias e Pastos Bons ficaram pertencendo à 1a coluna, sob o comando do Tenente-Coronel Francisco Sérgio de Oliveira; a brigada do Tenente-Coronel Jo?o Tomás Henriques comp?s a 2a coluna, atuando em Vargem Grande e Brejo; finalmente, a 3a coluna, sob o comando do Tenente-Coronel Luís Ant?nio Favilla, com a incumbência de varrer a zona de Icatu. A guarni??o da capital ficou entregue ao Coronel Manuel de Magalh?es.
Caxias organizou hospitais e nomeou médicos, cirurgi?es e capel?es para todos os acampamentos. Restaurou a disciplina e o moral das for?as legalistas. Como Presidente da Província, favoreceu a lavoura e procurou incrementar as trocas comerciais da capital com o interior. Como era natural, encontrou dificuldades para executar o planejamento militar e administrativo. Soube, no entanto, encontrar solu??es satisfatórias para todos os problemas.
Dos rebeldes, cerca de 2 mil estavam espalhados por toda a regi?o nordeste do Maranh?o, entre Brejo e Tutóia; em Pastos Bons havia também o mesmo número; nas proximidades de Caxias existiam também alguns bandos. Eles n?o tinham acampamento fixo e atacavam os locais fracamente defendidos. Ao todo eram mais de 6 mil. Convinha ter sempre as vilas bem guarnecidas, em particular nas regi?es de Tutóia, Icatu, Rosário, Itapicuru-Mirim, Caxias, Anajatuba e S?o Luís, bem como no vale do rio Parnaíba, desde Brejo até Pastos Bons.
Com as tropas bem dispostas, o Coronel Lima e Silva procurou operar em toda a Província, iniciando a campanha pela comarca de Brejo, utilizando com freqüência o envolvimento e a técnica atualmente conhecida como martelo e bigorna.
O governo funcionava normalmente. Confiante nos auxiliares diretos, come?ou o Presidente a sair da capital e a dirigir por vezes pessoalmente as opera??es contra os rebeldes. Contudo, n?o se descuidava de suas obriga??es em S?o Luís e retornava para tomar as decis?es governamentais que exigissem sua presen?a.
Lima e Silva soube enfrentar com paciência todas as dificuldades materiais da tropa. Aos poucos foram se rarefazendo os efetivos de Raimundo Gomes.
A notícia da maioridade de D. Pedro II chegava à Província a 23 de agosto de 1840 e Lima e Silva soube explorá-la em favor da integra??o nacional, divulgando nova proclama??o:
"Maranhenses! Uma nova época abriu-se aos destinos da grande família brasileira. Sua Majestade o Imperador (...) assumiu os direitos que pela Constitui??o do Estado lhe competem. Declarado maior, ei-lo enfim como símbolo de paz, de uni?o e de justi?a, colocado à frente da Na??o que o reclamava. (...) Maranhenses! Um sublime pensamento deve agora inflamar o cora??o brasileiro, (é) o respeito às leis e o esquecimento de vergonhosas intrigas que só tem servido para enfraquecer-vos; um só partido, enfim, o do Imperador."
O Coronel Lima e Silva chegou ao Maranh?o em 4 de fevereiro e tomou posse três dias depois, em meio a contentamento geral. Dirigiu ent?o de S?o Luís uma proclama??o a toda a Província:
"Maranhenses! Nomeado Presidente e Comandante das Armas desta Província, por Carta Imperial de 12 de dezembro de 1839, eu venho partilhar das vossas fadigas e concorrer quanto em mim couber para a inteira e completa pacifica??o desta bela parte do Império. Um punhado de facciosos, ávidos de pilhagem, p?de encher de consterna??o, de luto e sangue vossas cidades e vilas! O terror que necessariamente deviam infundir-vos esses bandidos concorreu para que engrossassem suas hordas; contudo, gra?as à Providência, as vitórias até hoje alcan?adas pelos nossos bravos, seu número come?a a diminuir diante das nossas armas. Mais um esfor?o e a desejada paz virá curar os males da guerra civil. Qualquer que seja o estado em que se achem hoje os rebeldes, eu espero com os socorros que o governo geral vos envia e com a for?a que me acompanha, fortificar nossas fileiras e n?o abandonar-vos enquanto os n?o houver debelado (...) Maranhenses! Mais militar que político, eu quero até ignorar os nomes dos partidos que por desgra?a entre vós existam (...) e, confiando na Divina Providência que por tantas vezes nos tem salvado, espero achar em vós tudo o que for mister para triunfo da nossa santa causa"
Pacifica??o.
O Coronel Luís Alves obteve logo a confian?a das fac??es em luta. Reorganizou os meios disponíveis, dispensando os excessos; colocou o pagamento em dia; instruiu e preparou a tropa, criando a Divis?o Pacificadora do Norte, estruturada em três colunas (Fig 1). As tropas que estavam nas comarcas de Caxias e Pastos Bons ficaram pertencendo à 1a coluna, sob o comando do Tenente-Coronel Francisco Sérgio de Oliveira; a brigada do Tenente-Coronel Jo?o Tomás Henriques comp?s a 2a coluna, atuando em Vargem Grande e Brejo; finalmente, a 3a coluna, sob o comando do Tenente-Coronel Luís Ant?nio Favilla, com a incumbência de varrer a zona de Icatu. A guarni??o da capital ficou entregue ao Coronel Manuel de Magalh?es.
Caxias organizou hospitais e nomeou médicos, cirurgi?es e capel?es para todos os acampamentos. Restaurou a disciplina e o moral das for?as legalistas. Como Presidente da Província, favoreceu a lavoura e procurou incrementar as trocas comerciais da capital com o interior. Como era natural, encontrou dificuldades para executar o planejamento militar e administrativo. Soube, no entanto, encontrar solu??es satisfatórias para todos os problemas.
Dos rebeldes, cerca de 2 mil estavam espalhados por toda a regi?o nordeste do Maranh?o, entre Brejo e Tutóia; em Pastos Bons havia também o mesmo número; nas proximidades de Caxias existiam também alguns bandos. Eles n?o tinham acampamento fixo e atacavam os locais fracamente defendidos. Ao todo eram mais de 6 mil. Convinha ter sempre as vilas bem guarnecidas, em particular nas regi?es de Tutóia, Icatu, Rosário, Itapicuru-Mirim, Caxias, Anajatuba e S?o Luís, bem como no vale do rio Parnaíba, desde Brejo até Pastos Bons.
Com as tropas bem dispostas, o Coronel Lima e Silva procurou operar em toda a Província, iniciando a campanha pela comarca de Brejo, utilizando com freqüência o envolvimento e a técnica atualmente conhecida como martelo e bigorna.
O governo funcionava normalmente. Confiante nos auxiliares diretos, come?ou o Presidente a sair da capital e a dirigir por vezes pessoalmente as opera??es contra os rebeldes. Contudo, n?o se descuidava de suas obriga??es em S?o Luís e retornava para tomar as decis?es governamentais que exigissem sua presen?a.
Lima e Silva soube enfrentar com paciência todas as dificuldades materiais da tropa. Aos poucos foram se rarefazendo os efetivos de Raimundo Gomes.
A notícia da maioridade de D. Pedro II chegava à Província a 23 de agosto de 1840 e Lima e Silva soube explorá-la em favor da integra??o nacional, divulgando nova proclama??o:
"Maranhenses! Uma nova época abriu-se aos destinos da grande família brasileira. Sua Majestade o Imperador (...) assumiu os direitos que pela Constitui??o do Estado lhe competem. Declarado maior, ei-lo enfim como símbolo de paz, de uni?o e de justi?a, colocado à frente da Na??o que o reclamava. (...) Maranhenses! Um sublime pensamento deve agora inflamar o cora??o brasileiro, (é) o respeito às leis e o esquecimento de vergonhosas intrigas que só tem servido para enfraquecer-vos; um só partido, enfim, o do Imperador."