Afiados em resolver cálculos de cabe?a, sete alunos da escola estadual Professor Astor Vasques Lopes, de Itapetininga (a 166 km da capital), levaram o prêmio máximo da Jornada de Matemática. Os estudantes de 5° ano do ensino fundamental participaram da competi??o nessa sexta-feira (13). 
Na escola de ensino fundamental, a matemática é trabalhada com jogos e desafios entre as turmas de diversos anos. No intervalo, por exemplo, é feita uma gincana diária com problemas de tabuada. O aluno vencedor da semana recebe um mimo para estimular o estudo.

A professora Maria Aparecida Correia de Freitas comemorou o sucesso da escola, que pela terceira vez chega à final da Jornada. "Os alunos come?am a gostar e ver que matemática n?o é um bicho de sete cabe?as, pode ser prazerosa", afirma.

Os professores da escola também apresentam os conteúdos de matemática com atividades do cotidiano e problemas dentro e fora da sala de aula. Para Maria Aparecida esse é o segrego da unidade.

"Trabalho com jogos, com desafios. A sala fica mais bagun?ada, mas tem que diversificar as atividades, sair um pouco daquela rotina", considera. "Minha escola é de periferia, eu n?o tenho grandes incentivos de pais. Mas com essas competi??es, os demais alunos veem e ficam com vontade de participar também e come?am a se esfor?ar mais."

Lógica da divers?o
O resultado s?o crian?as que sentem prazer em uma das disciplinas mais temidas do currículo escolar.

"Acho que gosto de matemática desde o primeiro ano", conta Samuel Facchetti de Matos, 11. O jovem conta que faz conta o tempo todo em casa para treinar para os desafios: "calculo troco de cabe?a, fa?o adi??o, subtra??o. Calculo quanto vai sobrar".

A técnica é usada também por Letícia Victoria Schimith Machado, 11, que disse estar muito feliz com o prêmio por saber que seu pai ficaria orgulhoso.

Os sete estudantes vencedores da Jornada, organizada pela Secretaria de Educa??o de S?o Paulo, ganharam um tablet e livros para continuarem sua jornada pessoal de estudos.