Clandestina até 1914, feira a céu aberto tenta se reinventar para sobreviver
Passados cem anos, esse comércio de rua adotou pagamento com cart?o, aderiu ao delivery, popularizou as feiras noturnas e incluiu produtos org?nicos para agradar a mulher bonita que paga, e bem, para encher sua sacola com produtos diferenciados.
"A julgar pelas recentes iniciativas, parece que as feiras desejam sobreviver por mais cem anos inteironas", diz Heliana Vargas, professora da FAU-USP e especialista no tema.
Hoje, S?o Paulo tem 880 feiras oficiais, com mais de 12 mil feirantes.
Uma novidade renova seu f?lego: a admiss?o de 63 feirantes, após chamamento público com 264 inscritos.
Foi preciso armar um barraco para legalizarem o tradicional comércio a céu aberto, que enfim funcionaria nos conformes com a prefeitura.
Em 1913, S?o Paulo contava com uma consagrada porém irregular feira livre, no largo General Osório (Centro). A apela??o de um freguês pode ser hoje encontrada na página 508 dos "Annais da C?mara dos Vereadores da Cidade de S?o Paulo".