Durante o primeiro semestre de 1767, chegam ao Rio de Janeiro as tropas expedicionárias portuguesas conforme haviam sido solicitadas, pelo Vice-rei. Eram os Regimentos de Infantaria de Moura, de Estremoz e de Bragan?a. além de um trem de Artilharia, completo.

O Regimento de Moura, também as vezes chamado de Elvas (Pizarro), vinha comandado pelo Brigadeiro Ant?nio Carlos Furtado de Mendon?a, o Estremoz, pelo Coronel José Raimundo Chichorro da Gama Lobo e o Bragan?a, pelo Coronel Francisco de Lima e Silva (tio-av? do Duque de Caxias).

Estes três Regimentos tem suas origens nos Ter?os de Moura (1641), de Estremoz (1661) e de Bragan?a (1664).

A partir de 24 de novembro de 1707, os Ter?os portugueses passaram a denominar-se Regimentos de Infantaria.

Em 1762, por decreto de 20 de abril, os Regimentos de Infantaria de Moura e o de Bragan?a tiveram seus efetivos reduzidos em um batalh?o ( o 2o) que passaram a constituir os 2oRegimento de Infantaria de Moura e o 2oRegimento de Infantaria de Bragan?a. O 2oRegimento de Moura n?o teve longa dura??o. No ano seguinte os 1o e 2o Regimento foram reunificados.

Cumprindo determina??o do Marques de Pombal, foram mandados para o Brasil, três Regimentos de Infantaria: o Regimento de Infantaria de Moura, o 1oRegimento de Infantaria de Bragan?a e o Regimento de Estremoz. Este último seguiu deixando em Portugal, parte de seu efetivo.

Estes Regimentos tinham sua organiza??o baseada no Regulamento de 1763, que reformulou o Exército Português, conforme diretrizes do Conde Lippe. Possuíam oito companhias, com 101 homens cada uma, e um efetivo total, da unidade, igual a 862 militares. O Regimento de Estremoz porém seguiu com apenas 770 homens, permanecendo o restante em Portugal.

As lutas entre portugueses e espanhóis, pela posse de território, na Cisplatina e em S?o Pedro do Rio Grande, naquela época, eram uma constante, A culpa pelo insucesso da demarca??o das fronteiras, entre as duas Metrópoles, em suas col?nias, estabelecidas aos em 1750, foi atribuída aos padres jesuítas.

Após um pequeno período de paz, é assinado o Tratado de 1761, reafirmando a validade da linha de Tordesilhas reconhecendo a soberania lusitana, em Sacramento. Este fato de nada serviu. Já no ano seguinte dava-se novo confronto no Prata. Portugal era levado por press?o inglesa enquanto os espanhóis recebiam o apoio da Fran?a e de Nápoles.

Ceballos, Governador de Buenos Aires, ataca Sacramento, em julho de 1762, com 6.000 homens e prossegue para o norte conquistando o porto de Rio Grande e atravessando o canal, dominando suas duas margens.

é neste momento que o Tratado de Fontainenblau é assinado, restituindo, aos portugueses, todos os seus territórios coloniais na América, na áfrica e na ásia. A Espanha, entretanto, devolve Sacramento mas permanece em Rio Grande.

Sob a lideran?a de José Custódio de Sá Farias, governador do Rio Grande, reiniciaram as lutas pela reconquista do território ocupado pelos espanhóis. Por sua vez, Don Juan Vertis y Salcedo, governador de Buenos Aires, marcha para o norte em dire??o a Bagé e Rio Pardo. A situa??o torna-se crítica.