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分类: 葡萄牙语
时间: 2022-12-25 16:52:35
作者: 全国等级考试资料网
O período da Regência foi marcado por lutas apaixonadas, perturba??es sociais e impasses político-partidários. As agita??es propagaram-se ao Rio Grande do Sul, onde o espírito independente, altivo e patriótico do povo gaúcho n?o admitia novas submiss?es, mesmo indiretas, e terminaram por explodir na chamada Revolu??o Farroupilha.
Entre as causas mediatas do movimento destacou-se o descontentamento com a centraliza??o política e a explora??o fiscal sobre os produtos da economia pecuarista. As mudan?as de gabinetes ministeriais quase sempre provocavam a substitui??o de servidores destacados na Província, acarretando desordem administrativa. A própria escolha do Presidente da Província raramente levava em considera??o os interesses locais. Por outro lado, interessados na manuten??o de pre?os baixos para os produtos sulinos, particularmente o charque consumido na alimenta??o dos escravos, os proprietários agrários do Sudeste, que exerciam influência sobre as decis?es do poder central, procuravam favorecer através de tarifas alfandegárias os mesmos produtos provindos da regi?o platina, cobrando pesados impostos sobre a produ??o do extremo sul do Brasil, prejudicando estancieiros, charqueadores e exportadores rio-grandenses, integrantes de oligarquias locais.
Como causas imediatas surgiram algumas decis?es tomadas em 1834 pelo Presidente da Província, Dr. Ant?nio Rodrigues Fernandes Braga (nomeado a 14 de fevereiro de 1834), como a de aprovar leis que sobretaxavam os campos e de criar um corpo militar ligado ao governo provincial. Além disso, o irm?o do Presidente, Pedro Rodrigues Fernandes Chaves, irritou os gaúchos com suas atitudes prepotentes em defesa da política oficial.
No quadro da política local, n?o podiam faltar as influências que provinham das Repúblicas vizinhas. Bento Gon?alves era muito amigo de Lavalleja e seu compadre. Atuou, também, decisivamente o Conde Tito Livio Zambeccari que, egresso do norte da península italiana, homiziara-se naquela Província brasileira.
Dois chefes políticos - José Gomes de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires da Silveira Canto - à frente de 200 cavaleiros, concentraram-se na regi?o de Viam?o e dirigiram-se à cidade de Porto Alegre, estacionando em 19 de setembro de 1835 perto do bairro da Azenha.
Cientificado do fato, o Presidente da Província mandou que se armassem a Guarda Municipal Permanente, o Piquete de Cavalaria de primeira linha (cerca de 70 homens) e a Companhia de Guardas Nacionais a cavalo. Como dispunha de pouca for?a na capital, apelou a todos os cidad?os para que se reunissem, armados, conseguindo juntar um contingente de cerca de 270 homens. Para coordenar as for?as legais nomeou o Brigadeiro Gaspar Mena Barreto, pois o Comandante das Armas, Marechal Sebasti?o Barreto Pereira Pinto, estava ausente. Foram logo guarnecidos três pontos considerados importantes: o Palácio do Governo, o quartel da Guarda Municipal e o Trem de Guerra (arsenal).
Entre as causas mediatas do movimento destacou-se o descontentamento com a centraliza??o política e a explora??o fiscal sobre os produtos da economia pecuarista. As mudan?as de gabinetes ministeriais quase sempre provocavam a substitui??o de servidores destacados na Província, acarretando desordem administrativa. A própria escolha do Presidente da Província raramente levava em considera??o os interesses locais. Por outro lado, interessados na manuten??o de pre?os baixos para os produtos sulinos, particularmente o charque consumido na alimenta??o dos escravos, os proprietários agrários do Sudeste, que exerciam influência sobre as decis?es do poder central, procuravam favorecer através de tarifas alfandegárias os mesmos produtos provindos da regi?o platina, cobrando pesados impostos sobre a produ??o do extremo sul do Brasil, prejudicando estancieiros, charqueadores e exportadores rio-grandenses, integrantes de oligarquias locais.
Como causas imediatas surgiram algumas decis?es tomadas em 1834 pelo Presidente da Província, Dr. Ant?nio Rodrigues Fernandes Braga (nomeado a 14 de fevereiro de 1834), como a de aprovar leis que sobretaxavam os campos e de criar um corpo militar ligado ao governo provincial. Além disso, o irm?o do Presidente, Pedro Rodrigues Fernandes Chaves, irritou os gaúchos com suas atitudes prepotentes em defesa da política oficial.
No quadro da política local, n?o podiam faltar as influências que provinham das Repúblicas vizinhas. Bento Gon?alves era muito amigo de Lavalleja e seu compadre. Atuou, também, decisivamente o Conde Tito Livio Zambeccari que, egresso do norte da península italiana, homiziara-se naquela Província brasileira.
Dois chefes políticos - José Gomes de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires da Silveira Canto - à frente de 200 cavaleiros, concentraram-se na regi?o de Viam?o e dirigiram-se à cidade de Porto Alegre, estacionando em 19 de setembro de 1835 perto do bairro da Azenha.
Cientificado do fato, o Presidente da Província mandou que se armassem a Guarda Municipal Permanente, o Piquete de Cavalaria de primeira linha (cerca de 70 homens) e a Companhia de Guardas Nacionais a cavalo. Como dispunha de pouca for?a na capital, apelou a todos os cidad?os para que se reunissem, armados, conseguindo juntar um contingente de cerca de 270 homens. Para coordenar as for?as legais nomeou o Brigadeiro Gaspar Mena Barreto, pois o Comandante das Armas, Marechal Sebasti?o Barreto Pereira Pinto, estava ausente. Foram logo guarnecidos três pontos considerados importantes: o Palácio do Governo, o quartel da Guarda Municipal e o Trem de Guerra (arsenal).