葡萄牙语阅读素材-Derrotaem Rio Pardo
Apesar dos bombardeios de inquieta??o que se realizavam com certa freqüência, a guarni??o de Porto Alegre resistiu bem ao sítio. Em princípios de 1838 era a seguinte a situa??o dos rebelados: Bento Gon?alves, em Viam?o, comandava cerca de mil homens no assédio a Porto Alegre; Ant?nio Neto, em Bagé, tinha 400 soldados; Domingos Crescêncio, em Piratini, 600; Bento Manuel e David Canabarro, na campanha, 500; com outros contingentes espalhados pelo interior o efetivo totalizava pouco mais de 3 mil homens.
As for?as legais guarneciam Porto Alegre. Rio Grande e S?o José do Norte. Algumas for?as da Guarda Nacional encontravam-se na serra. As for?as navais legalistas também operavam na área, de forma que o efetivo total das for?as do Império era o dobro do que contavam os rebeldes. O Marechal-de-Campo Ant?nio Elzeário de Miranda e Brito, Presidente da Província, vendo a dispers?o das for?as farroupilhas, concebeu o plano de atacar os sitiantes da capital antes que os chefes rebeldes conseguissem concentrar-se, interpondo-se entre eles. Para isso executou morosamente um amplo movimento desbordante pelo norte do rio Gravataí, mas os revolucionários, percebendo o perigo, retraíram-se, frustrando os planos do Marechal Elzeário. O sítio da capital foi suspenso por algum tempo.
Elzeário prosseguiu até rio Pardo e voltou a Porto Alegre, deixando naquela localidade o Marechal Barreto. Ao amanhecer de 30 de abril, Antonio Neto investiu contra a tropa do Marechal Mena Barreto, destro?ando-a completamente.
O governo imperial determinou que Mena Barreto, Francisco Xavier da Cunha e Bonifácio Isas Calderón fossem submetidos a conselho de guerra pela derrota sofrida.
Apesar do desastre de Rio Pardo, Elzeário n?o desanimou. Provido de refor?os, decidiu, no come?o de 1839, iniciar nova ofensiva contra os sitiantes de Porto Alegre. O plano, basicamente, era o mesmo do ano anterior.