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分类: 葡萄牙语
时间: 2019-01-18 15:08:53
作者: 全国等级考试资料网
Nos últimos anos da Monarquia, o Exército brasileiro se estagnara, sem renovar seu material e sem acompanhar a evolu??o dos métodos de combate resultantes das últimas guerras na Europa e em outros continentes. A elite militar esfor?ou-se para superar essa estagna??o, mas n?o obteve êxitos significativos. Pode-se mesmo assegurar que o desencanto do Exército com o regime monárquico foi um dos fatores que contribuíram para a proclama??o da República. Nos primeiros anos do novo regime, embora os militares ocupassem a Presidência da República, n?o houve melhoramentos nas For?as Armadas.
Por outro lado, a reforma de 1890, com o chamado Regulamento Benjamim Constant, continuou dando aos oficiais forma??o excessivamente teórica, faltando instru??o militar adequada. A Campanha de Canudos revelara graves deficiências na prepara??o militar da tropa. Os anseios de reforma na for?a militar terrestre persistiam e pouco a pouco iriam concretizar-se. Assim, em fins do século passado, notou-se o início de um surto renovador, na gest?o do Marechal Jo?o Nepomuceno de Medeiros Mallet no Ministério da Guerra. O Exército foi restruturado e o ensino nas escolas foi reorganizado. O Estado-Maior criado em 24 de outubro de 1896, ficou regulamentado em 6 de janeiro de 1899, instalado no dia 29, marco indelével de uma nova fase para o Exército, sendo propostas várias reformas nos mais diferentes setores. A defesa da barra do Rio de Janeiro foi modernizada. Destacou-se também o General Hermes da Fonseca com o impulso que deu à reforma militar. Como comandante do 4? Distrito Militar, que abrangia a área do Rio de Janeiro, organizou grandes manobras militares na regi?o de Santa Cruz, levando a tropa para a realidade da a??o em campanha.
Em 5 de setembro de 1906, o Exército criou a Confedera??o de Tiro Brasileiro que enquadrou os Tiros Nacionais que nasceram no Sul como resultado da Revolta Federalista. Antes do final desse ano de 1906, nasceu o Clube do Tiro Federal, no Rio de Janeiro, empregando fuzis de guerra. Esse Clube depois transformou-se no Tiro 7, sob comando do Primeiro Tenente Ildefonso Escobar, que cursara a Escola de Saint Cyr. Nesta mesma época, foi criada a figura do "voluntário de Manobras": seus integrantes adquiriam prática e compunham uma reserva. Em 1910, havia 10 mil atiradores em todo o Brasil.
Mais tarde, como Ministro de Guerra do governo Afonso Pena, Hermes da Fonseca colocou o Exército em moldes modernos e criou em caráter permanente as grandes unidades, ent?o representadas pelas chamadas brigadas estratégicas, tipo de organiza??o adequada à realidade brasileira dessa quadra – 1908-14; introduziu o servi?o militar obrigatório pela Lei n° 1860, de 4 de janeiro de 1908, com base no artigo 86 da Carta Constitucional: "todo brasileiro é obrigado a prestar o servi?o militar"; modernizou o ensino militar; enviou três turmas de oficiais para estagiar junto ao Exército alem?o (1906, 1908 e 1910).
O Bar?o do Rio Branco, como Ministro das Rela??es Exteriores dos governos Rodrigues Alves, Afonso Pena e Hermes da Fonseca, preconizou sempre a renova??o das For?as Armadas brasileiras para que o país pudesse desempenhar com prestígio e seguran?a o papel que lhe cabia no convívio das demais na??es. Rio Branco, ao mesmo tempo, motivava e prestigiava os esfor?os da corrente que propugnava o melhoramento da for?a militar terrestre.
Em 1913, um grupo de jovens oficiais, com ardor pela profiss?o das armas, fundou uma revista militar – A Defesa Nacional – muito importante na evolu??o do pensamento militar brasileiro. A prega??o deles, logo apelidados de Jovens Turcos, em torno de novas idéias e de novas técnicas e táticas militares, serviu para combater a rotina, entrave na moderniza??o do Exército brasileiro.
Por outro lado, a reforma de 1890, com o chamado Regulamento Benjamim Constant, continuou dando aos oficiais forma??o excessivamente teórica, faltando instru??o militar adequada. A Campanha de Canudos revelara graves deficiências na prepara??o militar da tropa. Os anseios de reforma na for?a militar terrestre persistiam e pouco a pouco iriam concretizar-se. Assim, em fins do século passado, notou-se o início de um surto renovador, na gest?o do Marechal Jo?o Nepomuceno de Medeiros Mallet no Ministério da Guerra. O Exército foi restruturado e o ensino nas escolas foi reorganizado. O Estado-Maior criado em 24 de outubro de 1896, ficou regulamentado em 6 de janeiro de 1899, instalado no dia 29, marco indelével de uma nova fase para o Exército, sendo propostas várias reformas nos mais diferentes setores. A defesa da barra do Rio de Janeiro foi modernizada. Destacou-se também o General Hermes da Fonseca com o impulso que deu à reforma militar. Como comandante do 4? Distrito Militar, que abrangia a área do Rio de Janeiro, organizou grandes manobras militares na regi?o de Santa Cruz, levando a tropa para a realidade da a??o em campanha.
Em 5 de setembro de 1906, o Exército criou a Confedera??o de Tiro Brasileiro que enquadrou os Tiros Nacionais que nasceram no Sul como resultado da Revolta Federalista. Antes do final desse ano de 1906, nasceu o Clube do Tiro Federal, no Rio de Janeiro, empregando fuzis de guerra. Esse Clube depois transformou-se no Tiro 7, sob comando do Primeiro Tenente Ildefonso Escobar, que cursara a Escola de Saint Cyr. Nesta mesma época, foi criada a figura do "voluntário de Manobras": seus integrantes adquiriam prática e compunham uma reserva. Em 1910, havia 10 mil atiradores em todo o Brasil.
Mais tarde, como Ministro de Guerra do governo Afonso Pena, Hermes da Fonseca colocou o Exército em moldes modernos e criou em caráter permanente as grandes unidades, ent?o representadas pelas chamadas brigadas estratégicas, tipo de organiza??o adequada à realidade brasileira dessa quadra – 1908-14; introduziu o servi?o militar obrigatório pela Lei n° 1860, de 4 de janeiro de 1908, com base no artigo 86 da Carta Constitucional: "todo brasileiro é obrigado a prestar o servi?o militar"; modernizou o ensino militar; enviou três turmas de oficiais para estagiar junto ao Exército alem?o (1906, 1908 e 1910).
O Bar?o do Rio Branco, como Ministro das Rela??es Exteriores dos governos Rodrigues Alves, Afonso Pena e Hermes da Fonseca, preconizou sempre a renova??o das For?as Armadas brasileiras para que o país pudesse desempenhar com prestígio e seguran?a o papel que lhe cabia no convívio das demais na??es. Rio Branco, ao mesmo tempo, motivava e prestigiava os esfor?os da corrente que propugnava o melhoramento da for?a militar terrestre.
Em 1913, um grupo de jovens oficiais, com ardor pela profiss?o das armas, fundou uma revista militar – A Defesa Nacional – muito importante na evolu??o do pensamento militar brasileiro. A prega??o deles, logo apelidados de Jovens Turcos, em torno de novas idéias e de novas técnicas e táticas militares, serviu para combater a rotina, entrave na moderniza??o do Exército brasileiro.