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葡萄牙语综合指导:讲述历史7

分类: 葡萄牙语  时间: 2022-07-26 09:13:54  作者: 全国等级考试资料网 
Participa??o do Brasil na guerra.
Com a autoriza??o do Congresso Nacional, o Presidente Wenceslau Braz abriu os portos brasileiros aos navios de guerra das na??es aliadas. O Brasil assumiu também o encargo de com a nossa Esquadra, patrulhar o Atlantico Sul, diminuindo os encargos das Marinhas amigas. Essa colabora??o, entretanto, era limitada, face às necessidades de guerra e às nossas possibilidades. Sabia-se que os meios de transporte marítimo constituíam naquela ocasi?o um dos problemas vitais para os nossos aliados. Agindo dessa forma, livre e espontaneamente, quis o Brasil patentear, em ato inequívoco, o propósito franco e leal de dar n?o só solidariedade moral, mas também oferecer a participa??o material naquilo que se afigurava de grande utilidade para eles – o auxílio em meios de transporte marítimo.
Por outro lado, enquanto uma parte de nossa Marinha realizava o patrulhamento da orla marítima, durante dois anos, aproximadamente, a Divis?o Naval em Opera??es de Guerra seguia, em 7 de maio de 1918, para os mares europeus para incorporar-se à Esquadra britanica em Gibraltar. Em 9 de agosto atingiu Freetown, permanecendo 14 dias neste porto, quando ent?o os homens come?aram a adoecer com o vírus da gripe espanhola. No dia 26 a Divis?o entrou no porto de Dacar, nele permanecendo até 3 de novembro. A for?a naval era comandada pelo Contra-Almirante Pedro Max Fernando de Frontin e integrada pelos seguintes vasos de guerra: cruzadores Rio Grande do Sul (capitania) e Bahia: contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina: tender Belmonte; rebocador de alto mar Laurindo Pitta.
Com isso, no campo militar, realizava-se o primeiro esfor?o naval fora de águas sul-americanas. Além dessa participa??o, o Brasil enviou um grupo de aviadores navais que, partindo para a Inglaterra em janeiro de 1918, ali come?ou treinamento intensivo, participando, a seguir, de miss?es de combate, juntamente com os pilotos ingleses da Royal Air Force. O grupo era constituído de um capit?o-tenente e sete tenentes da Marinha de Guerra e do Tenente Aliatar de Araújo Martins, do Exército.
Ademais, aviadores brasileiros serviram em unidades francesas e britanicas, tendo muitos deles perdido a vida. N?o se deve esquecer que oficiais de nosso Exército foram incorporados a vários regimentos franceses da linha de frente, onde muitos se distinguiram em combate, entre os quais o Gen José Pessoal Cavalcante de Albuquerque que, ainda tenente, comandou um pelot?o do 4o Regimento de Drag?es do Exército francês. Muitos tiveram os nomes citados em ordens do dia e foram agraciados com condecora??es aliadas.
Mobilizou-se também um grupamento médico com a finalidade de instalar um hospital para tratamento de feridos de guerra na Fran?a.
Miss?o médica.
A Miss?o Médica especial era chefiada pelo Dr. Nabuco Gouveia e orientada pelo General Napole?o Aché; operaria subordinada ao comando único dos exércitos aliados. A Miss?o partiu com 86 médicos, a 18 de agosto de 1918. Em Paris, incorporaram-se mais seis médicos, que nesta cidade se encontravam em caráter particular, no Hospital Franco-Brasileiro mantido pela col?nia brasileira daquela cidade. Com exce??o de cinco médicos do Exército e cinco outros da Marinha de Guerra, todos os demais eram civis convocados e comissionados em diversos postos. Integravam-na ainda 17 acadêmicos de medicina e 16 outros elementos, entre farmacêuticos, pessoal de intendência, de secretaria e contínuos, além de 30 pra?as do Exército indicados para constituir a guarda do Hospital Brasileiro instalado na capital francesa, na rua Vaugirard, para atender os feridos evacuados da frente de batalha.
Com a epidemia de gripe que assolava a Fran?a, todos os planos para o aproveitamento de nossa Miss?o Médica foram mudados radicalmente. O governo francês receava que a epidemia atingisse a retaguarda e desta forma ficassem sem apoio as frentes de batalha, o que evidentemente causaria o colapso da resistência aliada. A Fran?a convocara 700 médicos para combater a doen?a no interior do país. Os brasileiros seguiriam o mesmo destino dos médicos franceses.
A Miss?o Médica foi extinta em fevereiro de 1919; o Hospital ainda atuou por seis meses sob a responsabilidade dos brasileiros. Nesta oportunidade, o governo brasileiro doou as instala??es e material para a Escola de Medicina da Universidade de Paris.
Armistício
Depois de fulminante contra-ofensiva dos exércitos aliados conduzidos pelo Marechal Ferdinand Foch, os alem?es foram recalcados até a fronteira da Fran?a e dos Flandres belgas. A Alemanha, que enfrentava sérias dissen??es internas, teve de render se e assinar o armistício a 11 de novembro de 1918. |
O Brasil havia cooperado para a vitória final. Após o armistício, o governo ordenou o regresso da Divis?o Naval, da Miss?o Médica e dos demais elementos deslocados para a Europa e que em sua totalidade haviam sido voluntários, desmobilizando-os em seguida.
Embora modesto em quantidade, o nosso concurso à causa aliada foi bastante significativo. Externamente o Brasil, pela primeira vez em sua história, lutou ao lado das na??es mais poderosas do mundo, revelando a capacidade de atuar em pé de igualdade com elas. Internamente houve uma melhoria na imagem das For?as Armadas e ampliou-se a idéia de na??o armada e de cidad?o-soldado, no sentido da proclama??o que Olavo Bilac fizera em 1915.
"A caserna é uma escola. Sendo soldados, sereis cidad?os."

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