葡萄牙语综合指导:讲述历史9
分类: 葡萄牙语
时间: 2023-07-30 22:30:49
作者: 全国等级考试资料网
Volta de um homem enérgico.
Nas elei??es para Regente, em 1835, saiu vencedor o antigo Ministro da Justi?a, o Padre Feijó, um dos homens mais enérgicos de seu tempo. Seriam difíceis os dois anos de caminhada à frente do governo porque a desordem n?o cessara nas Províncias. Em junho de 1831 iniciara-se a Cabanagem; outros agitadores colocaram em polvorosa os sert?es de Pernambuco e Alagoas, de 1832 a 35; eclodira em Ouro Preto, em 1833, uma rebeli?o chefiada pelo Comandante das Armas, mas fora sufocada pelas for?as legais; na Bahia (1835) ressurgiu um antigo fen?meno social: a revolta de negros maleses, que investiram contra os quartéis, mas foram vencidos por destacamentos militares e por grupos de cidad?os armados; em setembro de 35, poucas semanas antes da posse do Regente, deflagrava-se nos pampas a Revolu??o Farroupilha, a mais comprometedora das rebeli?es brasileiras, no tocante à integridade do país.
Além dos riscos corridos pela unidade nacional, os tumultos, os motins, as rebeli?es e as paix?es políticas perturbavam a obra administrativa do governo. à frente da oposi??o encontravam-se homens do porte de Bernardo de Vasconcelos, antigo campe?o liberal que agora combatia o Regente. Para aglutinar a oposi??o contra o Regente, Bernardo de Vasconcelos criou o Partido do Regresso, que poucos meses depois passou a se chamar Partido Conservador. O relacionamento entre o Padre Feijó e a Camara tornou-se difícil. Mesmo a substitui??o de Ministros atritados com o Legislativo n?o amenizava as divergências entre os dois poderes. Finalmente, reconhecendo a impossibilidade de governar com uma Camara hostil, Feijó renunciou e entregou o governo à oposi??o (nomeando Ministro do Império Pedro de Araújo Lima, em 18 de setembro de 1837). Incansável no zelo pela coisa pública, honesto, voluntarioso, pouco hábil em transigir e em compor-se politicamente, o homem que primeiro experimentou no Brasil a gest?o republicana transformou-se em vítima de suas próprias virtudes.
Perspectiva final.
Os regressistas chegaram ao poder com o objetivo de anular os excessos dos liberais. Invertiam-se os papéis. Agora os liberais, liderados pelos Andradas, constituíam a oposi??o na Camara e na imprensa. O Partido Liberal nascia no início de 1838.
O novo Regente, Senador Pedro de Araújo Lima, que assumiu interinamente as fun??es em setembro de 1837 e foi efetivado por elei??o em abril do ano seguinte, teve a árdua tarefa de continuar a obra de organiza??o administrativa da na??o em clima político tormentoso. Os ventos da rebeli?o continuaram assolando as Províncias. Estava ainda em curso a Revolu??o Farroupilha. Os sabinos levantaram-se contra o Presidente da Bahia e proclamaram a República Baiense, em novembro de 1837, mas foram derrotados pelo Brigadeiro Jo?o Crisóstomo Calado, em mar?o de 1838. O Maranh?o conflagrou-se no fim do mesmo ano e só em janeiro de 1841 foi pacificado, gra?as ao valor militar e à sabedoria do ent?o Coronel Luís Alves de Lima e Silva, cuja estrela come?ava a refulgir em dimens?es nacionais.
Corria o ano de 1840. Come?ou a ganhar for?a uma idéia desde muito veiculada em meios políticos e que também passou a empolgar as massas populares. Ela era particularmente grata aos liberais que viam um meio de alcan?ar o poder: por que n?o antecipar a maioridade de D. Pedro II e extinguir o regime provisório representado pela Regência? O debate do problema chegou ao Legislativo; o governo reagiu contra o desrespeito à Constitui??o e decretou férias parlamentares; em meio dos acalorados debates que se seguiram, na Camara, ao decreto citado, o Senador Padre José Bento prop?s que os deputados maioristas se reunissem aos senadores; e, encabe?ados pelo deputado Ant?nio Carlos de Andrada, dirigiram-se para o Pa?o do Senado. Agitou-se o povo nas ruas, em expectativa. Sem reforma constitucional nem lei específica, deputados, senadores e populares dirigiram-se ao pa?o da Boa Vista. O Regente chegou mais tarde. D. Pedro II, com 14 anos de idade, foi consultado sobre a antecipa??o de sua maioridade e concordou. Na manh? de 23 de julho, o Presidente do Senado. Marquês de Paranaguá, Francisco Vilela Barbosa, proclamava D. Pedro II maior.
Encerrava-se um dos períodos mais brilhantes e fecundos da história brasileira, durante o qual muito foi feito para regular a vida administrativa, política e constitucional do país, que até bem pouco antes era dependente da Metrópole portuguesa. Manteve-se a unidade numa época em que eram poderosos os fatores que conduziam à desagrega??o do país.
Nas elei??es para Regente, em 1835, saiu vencedor o antigo Ministro da Justi?a, o Padre Feijó, um dos homens mais enérgicos de seu tempo. Seriam difíceis os dois anos de caminhada à frente do governo porque a desordem n?o cessara nas Províncias. Em junho de 1831 iniciara-se a Cabanagem; outros agitadores colocaram em polvorosa os sert?es de Pernambuco e Alagoas, de 1832 a 35; eclodira em Ouro Preto, em 1833, uma rebeli?o chefiada pelo Comandante das Armas, mas fora sufocada pelas for?as legais; na Bahia (1835) ressurgiu um antigo fen?meno social: a revolta de negros maleses, que investiram contra os quartéis, mas foram vencidos por destacamentos militares e por grupos de cidad?os armados; em setembro de 35, poucas semanas antes da posse do Regente, deflagrava-se nos pampas a Revolu??o Farroupilha, a mais comprometedora das rebeli?es brasileiras, no tocante à integridade do país.
Além dos riscos corridos pela unidade nacional, os tumultos, os motins, as rebeli?es e as paix?es políticas perturbavam a obra administrativa do governo. à frente da oposi??o encontravam-se homens do porte de Bernardo de Vasconcelos, antigo campe?o liberal que agora combatia o Regente. Para aglutinar a oposi??o contra o Regente, Bernardo de Vasconcelos criou o Partido do Regresso, que poucos meses depois passou a se chamar Partido Conservador. O relacionamento entre o Padre Feijó e a Camara tornou-se difícil. Mesmo a substitui??o de Ministros atritados com o Legislativo n?o amenizava as divergências entre os dois poderes. Finalmente, reconhecendo a impossibilidade de governar com uma Camara hostil, Feijó renunciou e entregou o governo à oposi??o (nomeando Ministro do Império Pedro de Araújo Lima, em 18 de setembro de 1837). Incansável no zelo pela coisa pública, honesto, voluntarioso, pouco hábil em transigir e em compor-se politicamente, o homem que primeiro experimentou no Brasil a gest?o republicana transformou-se em vítima de suas próprias virtudes.
Perspectiva final.
Os regressistas chegaram ao poder com o objetivo de anular os excessos dos liberais. Invertiam-se os papéis. Agora os liberais, liderados pelos Andradas, constituíam a oposi??o na Camara e na imprensa. O Partido Liberal nascia no início de 1838.
O novo Regente, Senador Pedro de Araújo Lima, que assumiu interinamente as fun??es em setembro de 1837 e foi efetivado por elei??o em abril do ano seguinte, teve a árdua tarefa de continuar a obra de organiza??o administrativa da na??o em clima político tormentoso. Os ventos da rebeli?o continuaram assolando as Províncias. Estava ainda em curso a Revolu??o Farroupilha. Os sabinos levantaram-se contra o Presidente da Bahia e proclamaram a República Baiense, em novembro de 1837, mas foram derrotados pelo Brigadeiro Jo?o Crisóstomo Calado, em mar?o de 1838. O Maranh?o conflagrou-se no fim do mesmo ano e só em janeiro de 1841 foi pacificado, gra?as ao valor militar e à sabedoria do ent?o Coronel Luís Alves de Lima e Silva, cuja estrela come?ava a refulgir em dimens?es nacionais.
Corria o ano de 1840. Come?ou a ganhar for?a uma idéia desde muito veiculada em meios políticos e que também passou a empolgar as massas populares. Ela era particularmente grata aos liberais que viam um meio de alcan?ar o poder: por que n?o antecipar a maioridade de D. Pedro II e extinguir o regime provisório representado pela Regência? O debate do problema chegou ao Legislativo; o governo reagiu contra o desrespeito à Constitui??o e decretou férias parlamentares; em meio dos acalorados debates que se seguiram, na Camara, ao decreto citado, o Senador Padre José Bento prop?s que os deputados maioristas se reunissem aos senadores; e, encabe?ados pelo deputado Ant?nio Carlos de Andrada, dirigiram-se para o Pa?o do Senado. Agitou-se o povo nas ruas, em expectativa. Sem reforma constitucional nem lei específica, deputados, senadores e populares dirigiram-se ao pa?o da Boa Vista. O Regente chegou mais tarde. D. Pedro II, com 14 anos de idade, foi consultado sobre a antecipa??o de sua maioridade e concordou. Na manh? de 23 de julho, o Presidente do Senado. Marquês de Paranaguá, Francisco Vilela Barbosa, proclamava D. Pedro II maior.
Encerrava-se um dos períodos mais brilhantes e fecundos da história brasileira, durante o qual muito foi feito para regular a vida administrativa, política e constitucional do país, que até bem pouco antes era dependente da Metrópole portuguesa. Manteve-se a unidade numa época em que eram poderosos os fatores que conduziam à desagrega??o do país.